Aqui dentro eu faço
minha vida sem retalhos
vou tecendo fio a fio
o fio da meada na horizontal estrada
das veias coração cabeça corpo
menina mulher poeta vulcão
Sou mesmo é da contramão
Gosto de virar cabeças, entortar pescoços
entre as linhas das entrelinhas que me fazem tão à vontade
Caminho na reta discreta, toda indiscreta
e rebolo pra você
sopro um beijo, tiro a roupa, mostro tudo que eu guardo
aqui dentro do meu ser
Ah...Serafim
eu sou assim mesmo: assim!
Não vá você gostar de mim
Melhor eu me vestir de novo.
Melhor eu ir molhar o jardim
Melhor continuar tecendo meus fios
e te deixar ao invés da chegada, o fim.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
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